O trilho da Floresta Relíquia, em plena Mata do Buçaco, consiste num pequeno circuito, de cerca de 2km. Apesar de ser pequeno, este percurso tem algumas subidas e descidas acentuadas e escorregadias, pelo que devem ir preparados para o fazer.
Adicionalmente, tenham em atenção que a Mata tem um valor de entrada de 5€/carro, pelo que recomendamos irem cedo e aproveitarem bem o dia dentro do espaço. Se optarem por fazer vários trilhos, podem comprar, por um preço simbólico, o mapa na loja de recordações junto ao Convento. Falando com a funcionária do posto de informações, o trilho aqui apresentado foi o que nos foi recomendado para melhor conhecer este destino.
Não se esqueçam que a Mata Nacional do Buçaco é um conjunto de flora extremamente denso, pelo que acaba por reter bastante frio. Nós visitámos num dia por si próprio já frio (26 de dezembro) mas a densidade da mata duplicou o frio, pelo que recomendamos que levem roupa quente ou, se visitarem no Verão, um casaco.
O trilho inicia-se no parque de estacionamento principal, junto aos jardins do hotel. Nesta primeira fase, vão encontrar algumas placas indicativas do caminho a seguir. No nosso caso, optámos por seguir primeiro pela esquerda em direção à Fonte do Carregal, passando por um pequeno conjunto de capelas denominadas de Ermida de São José.
Chegando à fonte, surge uma bifurcação, sendo que o trilho continua pela direita. A partir daqui, o percurso segue sempre pelo mesmo caminho, por curvas e contracurvas, subidas e descidas, passando por várias pequenas capelas, até chegar a um pequeno conjunto de construções.
Aqui podem aproveitar para, durante uns minutos, explorar os edifícios e subir umas escadas até ao topo de uma das construções, tendo já uma vista mais elevada da paisagem. A partir daqui, podem optar por ir, ou não, à Cruz Alta.
A Cruz Alta faz parte do trilho mas terão de voltar pelo mesmo caminho. No entanto, nós recomendamos a 100% a visita a esta parte do parque: além de terem uma vista maravilhosa da Mata, o caminho até lá é dos mais bonitos. Para esta parte do percurso tenham em atenção que o caminho sobe bastante, pelo que recomendamos que estejam a usar calçado adequado e tenham uma condição física mínima para aguentar subidas acentuadas.
Tendo visitado a Cruz Alta, voltam pelo mesmo caminho até ao conjunto de construções anteriormente mencionadas. Daqui, surge um caminho meio escondido junto ao edifício em forma de torre.
Encontrando o caminho a seguir, o trilho segue sempre em frente, sendo um bom ponto de referência uma grande rocha, sendo necessário passar por baixo dela para seguir caminho. Esta zona é conhecida como adernal e é das zonas mais densas e primitivas da Mata.
A partir daqui recomendamos a terem o triplo do cuidado com o caminho a seguir – no nosso caso, infelizmente, perdemos as marcações do trilho por estarem escondidas pela vegetação. Seguindo pelos caminhos que apareciam, conseguimos voltar ao percurso original mais tarde, acabando por não visitar outra parte do trilho: a Porta de Coimbra.
Posteriormente, o percurso segue sem grandes dificuldades até voltarem ao parque de estacionamento junto ao hotel e ao Convento. Tenham em atenção que o Convento de Santa Cruz do Buçaco, junto ao Hotel, tem um horário de funcionamento específico, pelo que podem (como nós) ter o azar de acabar o trilho e ele já estar fechado.